Um sonho é evitado de ser perdido se você permanecer da mesma maneira que se encontrava quando o teve, uma lembrança é evitada de ser esquecida se você colocar-se na mesma posição que estava quando a viveu. Recordações podem ser nítidas ou em partes. Por mais maravilhoso e marcante que tenha sido um momento, nem sempre você lembra cada mísero detalhe da cena, no entanto, quando lembra, a revive. Ressurgir em momentos como esses parece ser tão real quanto um sonho. Você apenas se dá conta que os dois não são tão palpáveis quanto parecem ao abrir os olhos.
O perfume das orquídeas daquele jardim assemelha-se ao cheiro da colônia de sua amada; uma frase dita de uma maneira única evoca um sonho que vira déjà vu; uma música sem muito sentido é interpretada com facilidade por levar-te a uma manhã em que você presenciou uma esquisitice não tão rotineira. Muito do que sonhamos queremos viver, muito do que vivemos preferíamos que fosse pesadelo.
Fechamos os olhos para voltar no tempo e criar uns tempos. Abrimos a mente para ressuscitar histórias e inventar diálogos. Lembramos do passado, sonhamos com o futuro. Perspectivas diferentes com efeitos análogos.
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