Eu gosto de escrever, não é? Amo atuar também. Eu tenho minhas paixões, como todos. Eu, eu... Mas "eu" não é nada sem vocês.
Eu não gosto que desestimulem minhas paixões, as poucas que tenho. E sendo vocês fazendo isso é ainda mais desestimulante. É como subir em uma montanha, enxergar o chão lá embaixo e ficar feliz de estar em um lugar tão alto, no entanto, logo em seguida ser empurrada por quem mais amo. Cair.. não onde eu conseguia enxergar, mas um pouco mais embaixo. Porque o empurrão de quem amo é mais forte do que o de qualquer um.
Eu gosto de escrever, porém não consigo quando tenho bloqueios. Tenho tanto pra escrever agora, que não escrevo nada. Nem sei como começar. Não sei se começo com "Eu", soaria muito egocêntrico. Visto que o que passa na minha cabeça não é só o "eu" agora. E se eu começar com "ele"? Seria muito escancarado. "Dor", depressivo demais. "A felicidade" muito utópico.
Eu não sei. Não quero preconceitos, são infantis. Não quero desestímulos, destroem sonhos. Não quero dor, destrói a alma. Nem arrependimento, fere a vida. Não quero ele, não me pertence. Quero felicidade, ainda que distante. Não quero egocentrismo, é solitário e acabou sendo o que escolhi. Fugindo da solidão acabei usando-a para começar cada parágrafo desse texto sem inspiração.
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